domingo, 18 de dezembro de 2011

Gestão de conflitos, qual o impacto no nosso dia-a-dia?

   Olá pessoal, como andam os estudos?! Me foi pedida por um professor amigo meu, um resumo sobre umas aulas que tivemos sobre Gestão de Conflitos, um tema que é bastante abordado na faculdade, não de forma direta, numa cadeira específica, mas de forma mitigada nas várias cadeiras às quais pagamos durante todo o curso. Ela trata da resolução dos conflitos e da negociação entre as partes conflitantes, fiz um texto rápido sobre o assunto em forma de redação, espero que seja proveitoso à todos!

O Valor de cada “eu”, a consciência e a maturidade no mundo ao qual se está inserido.

            O aprendizado constituído de forma geral é uma via de mão dupla, um “Quid Pro Quo”, O discípulo é o mais beneficiado, por não ter um amplo conhecimento anterior do assunto abordado, mas o mestre também aprende por Osmose, devido à exposição empírica ao “eu” dos alunos, alunos estes que têm vivências diferentes, valore, conhecimentos, experiências, traumas e várias outras coisas, que os tornam diferentes, por alguns motivos dá-se o aprendizado ambíguo e que pode ser aproveitado até dos próprios alunos aos próprios alunos.
Como já fora falado anteriormente, reitero, cada um tem um “eu” diferente, seja este “eu” adulto ou ainda “acriançado”, ou seja, este “eu” inconsciente ou consciente de si próprio verificando a existência de ser maduro, ou imaturo, dependendo de ninguém menos do que de si próprio. Precisa-se ter uma consciência sobre si próprio, das coisas e ambientes a quais se está exposto e tentar entender mais sobre as atitudes próprias sobre as coisas e saber o porquê de fazer aquilo daquela forma, é preciso estudar-se, estudar-se como se fosse um experimento para se entender, pois o fato de conhecer-se, não na plenitude, mas entender-se para sentir-se bem consigo mesmo, já lhe deixa mais maduro e confiante de fazer algo embasado, pois sabe algumas limitações, sabe o que deve ser feito pela razão e/ou pela emoção mediante o momento e quais as consequências daquilo para sua vida, é necessário aprender em todas as formas possíveis, nos erros e nos acertos, tanto nos próprios como nos dos outros, pois apenas desta forma pode-se ter uma ideia do que virá e o deixará mais confiante para tomar qualquer tipo de decisão, é preciso ter empatia, ser um detetive oculto, desta forma pode-se entender melhor tudo à volta e ajudar a não evitar, mas a resolver conflitos intra e interpessoais, pois às vezes os conflitos levam a situações em que o aprendizado engrandece o ser humano, que gera uma experiência única a qual pode-se até levar a vida em outro rumo, que leva o ser humano a ter uma clareza maior sobre o todo a qual ele está inserido e a resolver outros conflitos que estavam diretamente entranhados com o qual fora resolvido, ou ao menos respaldado.
Pode-se também gerar uma negociação, negociação esta que terá uma ambiguidade incrível e uma troca de diferenças ao qual não se pode ter ideia de até onde se espalhará, a negociação após feita, leva o indivíduo, ou seja, cada “eu” ao qual tenha participado a ter uma outra visão sobre o “eu” alheio, pode ser até negado por outrem, mas será visível a mudança no comportamento, pode até ser temporário, mas terá uma causa/efeito que ficará enraizado nos indivíduos de forma que nunca poderá ser esquecida, pois gerará ícones ao quais vistos serão diretamente lembrados dos fatos das negociações decorridas.
Nossa sociedade está num verdadeiro Caos, em que vemos um querendo aproveitar-se do outro, pois se diz que o mundo é sempre dos mais expertos, e isto é uma realidade, mas não dá o dever de aproveitar-se dos outros e tirar-lhes o direito que lhes é cabido, é preciso ser justo, ter uma consciência, mesmo ínfima, do “eu” do próximo, ter ao menos uma centelha de empatia para entender mais sobre os atos a serem tomados em quaisquer que forem as instâncias, como já diria uma lei: “O bater de asas de uma borboleta aqui, pode-se tornar um furacão do outro lado do mundo”. É necessário ter-se o conhecimento de cada “eu” e o entendimento do “eu” dos outros, para poder ser alguém que acrescenta e não ser nocivo à sociedade, não deixar-se influenciar pelas mentes perturbadas que querem tirar o motivo de viver das outras pessoas pensando que desta forma viverão mais. A mudança começa de alguma forma é preciso ser livre e ter em mente que se colhe o que faz em vida e viver apregoando o “Carpe Diem” como se o amanhã nunca fosse existir, como se o hoje fosse o último dia, como se tudo que é feito é visto pelos olhos do nosso criador e que ao se fazer algo nocivo ele se entristece mais com cada um e as recompensas dos atos virão em formas às quais não se pode saber, mas chegarão de certo, de fato e de direito.
É sabido que a maturação do “eu” de cada individuo os eleva e os deixa beirando a perfeição, pois a perfeição em si não se pode ser obtida por meros mortais, desta forma deixando-os livres para dispender a amabilidade a outrem, deixando-os leve, maduros, confiantes, capazes de gerir e negociar os conflitos seja em que hora, ou aonde for, pois serão capazes de adaptar-se ao novo, ser antes de tudo proativos, e sendo reativos quando acionados, a gestão de conflitos pode e deve ser feita por ter-se um “eu” maduro e consciente do todo ao qual está inserido, por isso não é preciso temer nada, pois você sabe quem você realmente é e do que você pode fazer!

Alberto Seabra de Albuquerque (2011).
Encontramo-nos na Facig em Fevereiro, boas férias à todos e não esqueçam de estudar durante este período, pois o conhecimento é inexaurível, bem vindo e ajuda-nos a ficar com a mente sempre afiada.

Até mais!