O Valor de cada “eu”, a consciência e
a maturidade no mundo ao qual se está inserido.
O
aprendizado constituído de forma geral é uma via de mão dupla, um “Quid Pro Quo”, O discípulo é o mais
beneficiado, por não ter um amplo conhecimento anterior do assunto abordado,
mas o mestre também aprende por Osmose, devido à exposição empírica ao “eu” dos
alunos, alunos estes que têm vivências diferentes, valore, conhecimentos,
experiências, traumas e várias outras coisas, que os tornam diferentes, por
alguns motivos dá-se o aprendizado ambíguo e que pode ser aproveitado até dos
próprios alunos aos próprios alunos.
Como já fora falado
anteriormente, reitero, cada um tem um “eu” diferente, seja este “eu” adulto ou
ainda “acriançado”, ou seja, este “eu” inconsciente ou consciente de si próprio
verificando a existência de ser maduro, ou imaturo, dependendo de ninguém menos
do que de si próprio. Precisa-se ter uma consciência sobre si próprio, das
coisas e ambientes a quais se está exposto e tentar entender mais sobre as
atitudes próprias sobre as coisas e saber o porquê de fazer aquilo daquela
forma, é preciso estudar-se, estudar-se como se fosse um experimento para se
entender, pois o fato de conhecer-se, não na plenitude, mas entender-se para
sentir-se bem consigo mesmo, já lhe deixa mais maduro e confiante de fazer algo
embasado, pois sabe algumas limitações, sabe o que deve ser feito pela razão
e/ou pela emoção mediante o momento e quais as consequências daquilo para sua
vida, é necessário aprender em todas as formas possíveis, nos erros e nos
acertos, tanto nos próprios como nos dos outros, pois apenas desta forma
pode-se ter uma ideia do que virá e o deixará mais confiante para tomar
qualquer tipo de decisão, é preciso ter empatia, ser um detetive oculto, desta
forma pode-se entender melhor tudo à volta e ajudar a não evitar, mas a
resolver conflitos intra e interpessoais, pois às vezes os conflitos levam a
situações em que o aprendizado engrandece o ser humano, que gera uma experiência
única a qual pode-se até levar a vida em outro rumo, que leva o ser humano a
ter uma clareza maior sobre o todo a qual ele está inserido e a resolver outros
conflitos que estavam diretamente entranhados com o qual fora resolvido, ou ao
menos respaldado.
Pode-se também gerar uma
negociação, negociação esta que terá uma ambiguidade incrível e uma troca de
diferenças ao qual não se pode ter ideia de até onde se espalhará, a negociação
após feita, leva o indivíduo, ou seja, cada “eu” ao qual tenha participado a
ter uma outra visão sobre o “eu” alheio, pode ser até negado por outrem, mas
será visível a mudança no comportamento, pode até ser temporário, mas terá uma
causa/efeito que ficará enraizado nos indivíduos de forma que nunca poderá ser
esquecida, pois gerará ícones ao quais vistos serão diretamente lembrados dos
fatos das negociações decorridas.
Nossa sociedade está num
verdadeiro Caos, em que vemos um querendo aproveitar-se do outro, pois se diz
que o mundo é sempre dos mais expertos, e isto é uma realidade, mas não dá o
dever de aproveitar-se dos outros e tirar-lhes o direito que lhes é cabido, é
preciso ser justo, ter uma consciência, mesmo ínfima, do “eu” do próximo, ter
ao menos uma centelha de empatia para entender mais sobre os atos a serem tomados
em quaisquer que forem as instâncias, como já diria uma lei: “O bater de asas
de uma borboleta aqui, pode-se tornar um furacão do outro lado do mundo”. É
necessário ter-se o conhecimento de cada “eu” e o entendimento do “eu” dos outros,
para poder ser alguém que acrescenta e não ser nocivo à sociedade, não
deixar-se influenciar pelas mentes perturbadas que querem tirar o motivo de
viver das outras pessoas pensando que desta forma viverão mais. A mudança
começa de alguma forma é preciso ser livre e ter em mente que se colhe o que
faz em vida e viver apregoando o “Carpe
Diem” como se o amanhã nunca fosse existir, como se o hoje fosse o último
dia, como se tudo que é feito é visto pelos olhos do nosso criador e que ao se
fazer algo nocivo ele se entristece mais com cada um e as recompensas dos atos
virão em formas às quais não se pode saber, mas chegarão de certo, de fato e de
direito.
É sabido que a maturação
do “eu” de cada individuo os eleva e os deixa beirando a perfeição, pois a
perfeição em si não se pode ser obtida por meros mortais, desta forma
deixando-os livres para dispender a amabilidade a outrem, deixando-os leve,
maduros, confiantes, capazes de gerir e negociar os conflitos seja em que hora,
ou aonde for, pois serão capazes de adaptar-se ao novo, ser antes de tudo proativos,
e sendo reativos quando acionados, a gestão de conflitos pode e deve ser feita
por ter-se um “eu” maduro e consciente do todo ao qual está inserido, por isso
não é preciso temer nada, pois você sabe quem você realmente é e do que você
pode fazer!
Alberto Seabra de Albuquerque (2011).Encontramo-nos na Facig em Fevereiro, boas férias à todos e não esqueçam de estudar durante este período, pois o conhecimento é inexaurível, bem vindo e ajuda-nos a ficar com a mente sempre afiada.
Até mais!
Alberto Seabra de Albuquerque (2011).Encontramo-nos na Facig em Fevereiro, boas férias à todos e não esqueçam de estudar durante este período, pois o conhecimento é inexaurível, bem vindo e ajuda-nos a ficar com a mente sempre afiada.
Até mais!