Fonte: http://migre.me/9K2ps
O boom econômico do Litoral Norte, com
polos automotivo e farmacoquímico, provocou a criação de um terceiro
grande projeto de bairro planejado em Goiana, uma mistura de hotelaria,
comércio e serviços com habitações em harmonia com o verde da área. Os
investidores são uma parte da família Petribu e o projeto, hoje chamado
de Aparauá, ocupará parte de um terreno de 340 hectares (mais de meio
Bairro de Boa Viagem) na Praia de Pontas de Pedra, a 50 metros acima do
nível do mar e a 9 quilômetros de onde será erguida a fábrica da Fiat.
O grupo à frente do negócio evita falar
em investimentos na fase atual, de elaboração do masterplan, o plano
básico de ocupação da área, com pesquisas e estudos de mercado. A
primeira fase, com o Aparauá Ecoresort, de padrão internacional, terá
início no ano que vem.
(Conheça aqui como o Aparauá é hoje, uma área para ecoturismo, turismo rural e eventos)
O resort será no segmento pousada de
charme, que, apesar do nome, significa hotelaria de luxo, mesclando um
cenário rústico com tecnologia, conforto e uso inteligente dos recursos
naturais, como aproveitamento de energia solar e reutilização de água.
Serão duas etapas até atingir um total de 36 bangalôs, distribuídos em
pequenos núcleos.
Parte da infraestrutura da pousada de
charme vem sendo instalada desde 2004, na primeira experiência de uso
econômico e ecológico das terras, o espaço Aparauá, de 40 hectares e com
a empresária Luciana Petribu à frente. O espaço surgiu para eventos,
ecoturismo e turismo rural. A estrutura será adaptada à hotelaria e o
conceito ambiental, ampliado para o bairro planejado.
Foi assim que o nome Aparauá terminou
batizando, ao menos por enquanto, o projeto do bairro planejado, que
surgiu em razão da demanda econômica e por moradia no Litoral Norte. A
propriedade de 340 hectares pertence a Luciana e aos irmãos, todos
primos do empresário Jorge Petribu, da Usina Petribu.
Procurados pelo JC, os empresários escalaram o arquiteto urbanista Fred Moreira Lima para comentar o projeto.
Segundo ele, a ideia é usar 40% dos 340
hectares e desenvolver uma ocupação por zonas, tudo com pouco impacto
ambiental e em parcerias com empresas especializadas nos segmentos de
habitação, comércio, serviços e hotelaria.
“A prioridade não é o tempo, mas a
qualidade dos produtos a serem ofertados ao mercado, sempre respeitando o
meio ambiente com consequente humanização dos espaços a serem criados.
As projeções iniciais têm perspectiva de início para o segundo semestre
de 2013”, comenta o arquiteto.
Os outros dois bairros planejados
previstos para Goiana são o NorthVille, que já teve a terraplenagem
iniciada, e a Cidade Atlântica, também em fase de pesquisas.
O NorthVille tem 50 hectares, é
praticamente uma extensão da área urbana de Goiana e pertence ao
Consórcio Paradigma, formado pelas empresas AWM Engenharia, São Bento
Incorporações, CA3 Construtora e Construtora Maluz. A Cidade Atlântica
ficará em um terreno de 600 hectares vizinho à fábrica da Fiat e tem
como sócios os grupos Queiroz Galvão, GL Empreendimentos, Moura (o das
Baterias Moura) e Cavalcanti Petribu, de um ramo da família Petribu
diferente daquele à frente do Aparauá.
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